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Pontes para o amanhã


“O tempo veste um traje diferente para cada papel que desempenha em
nosso pensamento.” John Wheeler

O amanhã. Como tempo que está em um devir, é tempo esperado, dos silêncios que o presente denota, das reformulações e construções do passado, o que há de vir é um porvir. Tempo-devir em Deleuze (1997), tempo em mutações.


Com a pandemia de covid19, as urgências do tempo passam entre ansiedade e velocidade, no meio da estandardização de processos digitais na criação, o tempo é espaço de lutas entre quem respira e não pira e quem se deixa levar pelo correr do relógio que marca contando demasiadamente os momentos, quantificando-os.


A roupa do amanhã é um rascunho hoje, nessa plataforma, esse grupo de trabalhos traz meios e olhares que conectam pontes de processos criadores e instantes que irão se materializados que vão sendo imaginados, construídos em direção ao futuro, dialogando com a totalidade do passado, como Bergson (1996) dialoga, em suas virtualidades e digitalizações.


Desse modo, os trabalhos aqui expostos tendem a rascunhar olhares que deslizam do presente para o porvir, traduzindo também afecções de experiências contextualizadas e são abertos à múltiplas interpretações, traduzindo o invisível em obras artísticas.

Referências
BERGSON, Henri. L'évolution créatrice. Paris, Quadrige, PUF, 1996.
DELEUZE, Gilles. La logique su sens. Paris: Les Éditions de Minuit, 1997.

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Foto_FláviaPedrosa.jpg

Docente do Departamento de Artes Visuais e do Programa de Pós Graduação em Artes Visuais - PPGART, Centro de Artes e Letras - CAL da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Líder do Grupo de Pesquisa Artes Visuais e Criatividade - AVEC - CNPQ/UFSM e coordenadora do Laboratório de Criatividade e Inovação - LACRIA. Doutora em Educação Artística pela Universidade do Porto - Portugal, bolsista CAPES Doutorado Pleno no Exterior. Diplomação reconhecida no Doutorado em Arte e Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás - UFG.

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